(Citação de Margery Allingham)

Todos temos problemas, é um facto. Também é verdade que parece que os problemas que atingem a nossa vida tomam proporções mais significativas do que aqueles que, normalmente, aparecem na vida dos outros.

Claro que essa segunda observação, trata-se de uma mera ilusão que deriva do facto da dificuldade nos atingir pessoalmente e por isso temos a tendência de a valorizar mais aquilo uma vez que a estamos experiênciando.

Mas a postura que temos na vida face aos problemas altera tudo.
Para se saber se uma pessoa é optimista ou não costuma-se perguntar a ela se o copo está meio cheio ou meio vazio porque o seu estado de espirito irá influenciar até a sua escolha de palavras levando-a a optar por expressões que condizem e refletem o seu interior.

As pessoas sempre dão “pistas” de como realmente são. Pelas brincadeiras, palavras, discussões, maneira de agir, acções...
(Distingui “maneira de agir” e “acções” porque são coisas diferentes. Uma quer dizer “a maneira como a pessoa faz as coisas” e a outra quer dizer “as coisas que a pessoa faz”.)

Também acredito que em situações fora da rotina e do controle é quando as pessoas revelam a sua verdadeira maneira de ser.

Especialistas dizem que uma grande percentagem dos nossos medos não chegam a se concretizar. Nesta altura é que aparece a preocupação, ou seja, quando nós nos ocupamos dos assuntos antes de eles realmente aparecerem na nossa vida (pre+ocupação).

Os nossos medos serão maiores quanto maior for a nossa insegurança pessoal e nossa falta de informação.

Muitas vezes, ao fazer uma análise fria, deixando os sentimentos e emoções de parte, observamos que esses medos são, muitas vezes, infundados e/ou exagerados.

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