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Saturday, August 11, 2007
  Side by side
Instituição e organização são duas palavras utilizadas na sociologia das organizações. Instituição está relacionado com a cultura social e todos os conceitos que estão socialmente partilhados e/ou aceites enquanto organização é a forma como nós nos organizacionamos no meio.

Sempre que falamos em organização pensamos logo em algo como empresas, associações, etc... mas uma organização é um conjunto de pessoas reunidas com o mesmo propósito (como uma familia, e outras organizações menos formais).

Dizem que 80% das nossas escolhas são baseadas no medo. Será que aqueles grupos nos quais nos inserimos também o fazemos por medo?!

Pode ser muito provável que sim! Os grupos são maneiras que temos para estarmos juntos com aqueles que temos, de alguma forma, uma ligação e essa ligação é o propósito em comum.

Entrar num grupo é sempre muito dificil porque há um medo de rejeição por aqueles que já pertencem a ele e o medo de entrar numa nova rotina, conhecer pessoas novas, procurando encontrar o seu espaço/papel num novo ambiente de novas regras de conduta.

Sair de um grupo também é dificil porque vamos abandonar uma rotina, uma posição social que já tinhamos alcançado.
Muitas pessoas escolhem não sair de grupos, mesmo não se sentindo bem no grupo que actualmente estão, porque não querem enfrentar esses novos desafios. Teriam que ter uma grande desenvoltura social para alcançar a aceitação de outro novo grupo e recomeçar, muitas vezes do zero, a escalada nessa outra hierarquia. O novo ambiente já não será conhecido e previsível, por isso será preciso estar preparado para se adaptar a coisas novas.


Porque escrevo isto?!
Porque, a cerca de um ano, saí de um grupo. A época coincide mais ou menos com o inicio do blog e, por isso, tenho a tendência de fazer estes balanços quando penso no blog.
O grupo referido era miserável e atrofiante porque seus (ir)responsáveis não tinham autoridade (porque eles e os seus eram os primeiros a quebrar as regras) e isso os tornava desgraçados, hipócritas, frustrados, invejosos, egoístas e, na ganância vã de alcançar (finalmente) algum respeito por parte dos outros e no seu senso de impunidade, manipulavam e distorciam a realidade a seu favor sendo covardes, desonestos, interesseiros, preconceituosos, arrogantes abusando da autoridade que supostamente tinham legislando em causa própria nesse processo.

Alienavam-se por se acharem os únicos detentores da verdade absoluta! Pura vaidade e convencimento!

Camões diz: “Um fraco rei faz fraca a forte gente” (entenda-se “rei” como alguma pessoa que tem o cargo ou a obrigação de se responsabilisar pelo povo) e isto é um facto!

Factores que dificultaram a saida do grupo foi o longo período de estadia nele, a ideia de que ainda podemos marcar a diferença ou ajudar a mudar e o fechar os olhos e relevar as situações utilizando a ignorância das pessoas como sua desculpa. Mas a decadência estava a multiplicar-se e as máscaras a cair e por isso decidi sair.


Um grupo em situações de decadência deste tipo acaba rápido porque implodem! Sua estrutura interna se corrói até desmoronar-se...
Assim sendo, a pior coisa que se pode fazer é, simplesmente, se afastar porque eles na sua loucura acabam por se extinguir!

Pontos positivos?! Depois de conseguir se libertar de situações como estas a pessoa se sente leve, sem opressão e assim dá mais valor as coisas. Também consegue ter um maior discernimento em relação as pessoas sabendo distinguir suas máscaras.

Hoje, me considero mais leve e liberto e isto me dá ousadia e saúde. Com isso eu consigo rir de maneira sincera e consigo entrar em novos grupos porque sei fazer mais amizades.
 
Wednesday, August 01, 2007
  We get so much in the habit of wearing disguises before others that we finally appear disguised before ourselves.
[citação de Francois de La Rochefoucauld]

Depois de receber aqui um comentário da jovem Aline (a.k.a. “Simplesmente”) fui visitar o blog dela para a conhecer e, caso encontrasse algum post interessante, comentá-lo. Encontrei um post, chamado "Respostas", que captou a minha atenção de maneira particular porque fazia uma reflexão sobre uma situação que já me fez o que pensar mas acho que nunca tinha exteriorisado num post. A situação alvo da análise é quando as pessoas nos perguntam como estamos.

“Como estás?”
Parece um gesto simples de cordialidade mas o que é certo é que nos leva a fazer uma rápida avaliação da nossa situação no dado momento.
Nós nem sempre iremos responder o que pensamos porque, a maioria das vezes, trata-se mais de um gesto de cumprimentar, uma saudação passajeira do que uma pergunta sincera de preocupação onde a pessoa esteja disposta a parar e ter uma conversa extensa e/ou a ouvir problemas. Também temos que proteger a nossa privacidade e não andar por ai expondo nossas vidas e por isso iremos naturalmente omitir muita coisa. Embora haja pessoas que quando ouvem tal pergunta começam a contar suas desgraças com pessoas ou em ocasiões que nem sempre são apropriadas.

O que é certo é que se fosse para fazer essa pergunta com o intuido de receber mesmo uma resposta seria como pedir um relatório completo e honesto, coisa que não iamos saber como responder.
Por que nós não nos conhecemos!

Até certo ponto, eu acho que aprofundando a questão “como estás [agora]?” teriamos uma pergunta bastante filosófica tipo “quem és [agora]?”.

As variáveis que formam tal equação são tantas que nem conseguimos ter resposta para a pergunta. Na verdade, como estamos em constante mudança para nos adaptarmos às circunstâncias sempre temos novos estados que são únicos (porque é uma adaptação nossa, dos nossos recursos do momento, às circunstâncias no nosso ponto de vista particular, num espaço e tempo específico).
Por isso eu não sou o mesmo Hugo que era a 5 minutos atrás...
Quando comecei a escrever este post tinha algo em mente que é totalmente diferente do que tenho agora...

Para a resposta à pergunta “quem és?” acho que é mais relevante o “para onde vais?” do que o de “onde vens?”.
A origem da pessoa e seu passado não identifica ou caracteriza a pessoa tanto como o saber o que essa pessoa andeia no seu futuro. Porque uma pessoa pode ter tido uma grande infância ou juventide mas depois desperdiçar num futuro sem proveito.
Como aqueles casos de pessoas que têm todos os ingredientes para serem boas pessoas mas parece que escolhem não o ser. Pois bem, essa escolha é que caracteriza a pessoa. Acho que é uma grande agravante a pessoa supostamente ter tudo a seu favor e utilizar isso para fazer aquilo que é mal.
Da mesma forma, há felizmente aquelas pessoas que ninguém dava nada por elas, muitos desprezavam e que até podiamos dizer (se isso existisse) que até tinham desculpa para serem pessoas amarguradas e egoístas mas, em vez disso, conseguiram superar tudo isso...

Não importa como estamos, importa sim para onde vamos e como planeamos alcançar esse objectivo.
Vamos ter grandes objectivos e na nossa caminhada até eles vamos nos aperfeiçoando!
 

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Só uma mente divina consegue conceber um ser como eu!

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