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Tuesday, November 27, 2007
  I've seen angels fall from blinding heights But you yourself are nothing so divine Just next in line
[Citação de uma estrofe da musica “You Know My Name”, de Chris Cornell. Tema de abertura do filme “Casino Royale”]

No ultimo post, resumi a crise social a falta de líderes, e defini a figura do lider como alguem que pode servir de referencia e ter a sua autoridade reconhecida e respeitada.

Não acho que as pessoas deviam “cruzar os braços” e esperar alguém que lhe guie na vida porque, como disse, isso seria se conformar com a vida e desistir de lutar. Por isso o post tinha como intenção despertar as pessoas para que cada um marcasse a sua personalidade e trabalhasse de maneira a influênciar e não ser influênciado.

Por isso eu apelava para as pessoas voltarem a ocupar os lugares de liderança na sua vida e se escolhecem modelos para seguir observar bem a sua integridade e tudo aquilo que ele oferece e representa.

Até que, no meu dia-a-dia, na minha observação, lembrei que não é apenas esse problema... Trata-se de um efeito em cadeia:
A sociedade está numa profunda ignorância. Assim sendo, não há conhecimento e discernimento o que leva as pessoas a desprenderem-se da realidade gerando uma irresponsabilidade. Dessa irresponsabilidade resultara a imaturidade e o senso de impunidade.

Eis a origem de comportamentos e posturas perante a vida que, uma pessoa com mínimo de bom senso, reprovaria.

O verdadeiro conhecimento vem da experiência. Aquilo que um individuo experimenta fica muito melhor interiorizado do que aquilo de que ele ouve falar.
Por isso que situações negativas ou que lhe são mais exigentes (como responsabilidades) costumam edificar e estruturar bem o carácter das pessoas. Mas quem nunca lidou com situações assim, pessoas que nunca ouviram um “não” na vida, etc são individuos que estão despreparados (daí vem o título do post).

Assim vivem num mundo de fantasia. Sem responsabilidades e as suas preocupações.
Ignorando que seus actos têm consequência...

Fico chocado com essa realidade!

[Porque eu gostei do filme "Casino Royale" e da sua abertura, acrescento-a. ]

 
Friday, November 23, 2007
  "Silence is the virtue of fools." - Francis Bacon
No outro dia, visitei aleatoriamente blogs pela internet, passando primeiro pelos conhecidos.
O resultado foi que eu fiquei espantado como há gente que, no seu viver, reflectem uma total falta de objectivo de vida! Como pessoas usam as coisas sem conseguir ver a importância e o poder que têm em mãos e a responsabilidade que isso acarreta (quando me refiro a “coisas” tanto quero dizer “a internet” como, de maneira mais abrangente, “a Vida”)!

Li textos ocos. Muitos deles limitam-se a apresentar uma sequência de palavras que não faz nenhum sentido e nem estão bem escritas mas também há aqueles, que são por mim apelidados de “heróis sem causa”, que têm textos bem fortes e parecem transmitir uma mensagem mas, numa análise mais cuidadosa, você vê que estão apenas a reproduzir e ecoar mensagens vãs. Não sei se as pessoas chegam a reler o que escrevem para ver se tem lógica ou se pedem alguma critica.

“Hipocrisia” foi uma palavra muito lida. Há muita gente que gosta de reclamar da vida, da política, da sociedade mas, no meio daquela murmuração, não encontramos uma sugestão para solucionar o problema ou uma atitude positiva (no sentido de “arregaçar as mangas”) face a este.

Pessoas que desistem de lutar também é comum. Talvez aqueles que já não escrevem nada com nexo um dia escreviam coisas positivas e depois regrediram para textos de derrotados e finalmente chegaram ao sem nexo.

Eu tento ser um rapaz comedido e consciente e por isso não escrevo textos quando estou mais de mau humor porque sei que posso, até inconscientemente, transmitir mensagens, de alguma forma, pesadas que seriam desagradáveis e sem nenhum propósito (como reclamar de professores, etc., etc.).

A verdade é que é essa a realidade em que vivemos, quer gostemos ou não, e há duas opções a tomar: ou desistir ou se adaptar.
Para desistir você pode virar as costas aos problemas e tentar ignora-los ou tomar uma atitude passiva e ficar no seu canto, vivendo sua vidinha egoísta, a resmungar.
Para se adaptar você vai ter que avaliar os recursos que tem, admitir os problemas e pensar em como lutar contra eles. Porque, citando Marcelo D2, “eu me organizando posso desorganizar”.

Mas certifique-se que, quando identifica os problemas, está mesmo a apontar para a sua origem e não as suas consequências, como quem reclama de má nota do teste e não vê que antes não estudou para ele.

O problema dos jovens (e da sociedade em geral) é bastante simples: não há lideres! Não há ninguém que se destaque pela sua capacidade de liderança, pelo seu punho!
Um líder é uma referência. Alguém que tem um poder emocional, espiritual, psicológico e, muito importante, moral sobre as pessoas. Uma autoridade.

As pessoas têm a tendência de confundir essa capacidade com o intimidar ou autoritarismo barato. Qualquer um consegue pressionar o outro ou mandar na vida do outro. Exige-se do outro padrões elevadíssimos enquanto, “lá em casa”, vive-se desregradamente. Nesse caso é sempre mais fácil encontrar soluções porque manda-se os palpites, sem grandes responsabilidades, e depois, se algo der errado, abandona-se o barco quando estiver a afundar.

Não há ninguém que seja ou tenha potencial de líder, tirando raras excepções. Não há quem imponha respeito, quem consiga mobilizar o pessoal... Pessoas que, posicionadas estrategicamente, iriam dinamizar todo o sistema.
Muitas vezes porque as pessoas acomodaram-se (o que é forma de desistência também). As pessoas habituaram-se a viver nessa rotina e enfrentar os problemas daria trabalho...
Resultado é que temos uma sociedade vazia e facilmente manipulável, que está numa decadência que consegue ver mas não gosta de admitir.

Não se pára para pensar nestas coisas e depois dá-se valor a coisas sem importância e abandona-se o poder para gente ganânciosa e mesquinha que o ocupa e o deturpa.
 
Wednesday, November 21, 2007
  Catch Me, If You Can!

Na aula de Publicidade e Marketing, o pessoal que apresentou o “Marketing de Guerrilha” o definiu como sendo uma estratégia que usa meios pouco convencionais para chamar a atenção do publico. Entre os vários exemplos que ilustraram o caso, utilizaram este que se encontra na foto anexada.

Numa das ruas do Canadá, a 3M, para exibir seus vidros a prova de bala, coloca essa caixa recheada de dinheiro verdadeiro, numa paragem de autocarro.
Eu acho que essa publicidade esta bastante apelativa mas eu iria proibi-la por incentivar a violência e por ser altamente provocadora porque não há ninguém que não olhe para essa caixa e não pense “eu arrebentava com aquilo tudo!”.
Não sei se têm a consciência mas nada é indistrutível. A qualidade de um cofre, por exemplo, mede-se pelo tempo que se leva a arromba-lo.

Mas, confesso que eu gosto de provocar. Eu sou um provocador!
Da mesma forma que há, fisicamente, certos niveis de dor que eu não sinto ou que sinto e me fazem rir, eu acho que a provocação é um prazer, uma adrenalina que se tem quando estamos a “pisar o risco”.

O acto de provocar, deixando o outro sem resposta, é uma arte!
O jogo do gato e rato, do “catch me, if you can” e etc é realmente estimulante!

Mas eu não sou de provocar grandes grupos, gosto sim, de incitar as pessoas que conheço e meus amigos sabem disso e também entram na onda.

Utilizo as minhas técnicas aplicando a grandes massas apenas quando sou provocado antes.
As vezes, eu parava e ficava meio desiludido com as pessoas e pensava (leia-se este próximo segmento com sentimento de tristeza) “porque se juntaram tantas pessoas para tentar me prejudicar?” mas, no mesmo instante, via a parte engraçada da história, que é a mesma mas de maneira invertida (leia-se este próximo segmento as gargalhadas) “porque se juntaram tantas pessoas para tentar me prejudicar?”.

Eu acho que esse gosto pela provocação não deve ser exclusivo meu... muitos que estão a ler este blog devem sentir esse gosto!

[Este post foi escrito como forma de pretexto para mostrar aquela publicidade da 3m e por isso é que se encontra tão pobre. Também estou numa fase de grandes trabalhos, pouco tempo e muitas coisas na cabeça e, por isso, não ando muito conseguindo desenvolver grandes ideias como em outros posts...
Para quem não reparou, aproveito para salientar o novo header!]
 
Wednesday, November 14, 2007
  About: Hypnosis
Hypnosis é o post que eu mais me orgulho e curiosamente um dos posts de maior aceitação pelos leitores deste blog. Um sucesso!

Interessante foi observar que há diferentes interpretações dele.
Cada pessoa vê nele aquilo que esta sentindo no momento. Me disseram que ele fala da solidão, do amor, das relações com o nosso semelhante...

O propósito do Hypnosis era levar o leitor a experiênciar as sensações e emoções de maneira intensa de maneira a que ele conseguisse sentir o que outra pessoa sentiu (ainda uma referência do Read Between The Lines).
Agora a questão que se colocava era “como?”
Então optei por um estilo mais descritivo e gráfico onde “transportava” o leitor para a cena que escolhi e, uma vez lá, os seus próprios instintos e reações às condições que lhe propunha faziam o resto.

A sua história é bem curiosa. Estou num tempo onde não estou com grande disposição e ânimo para escrever.
Mas um dia, ao deitar, imaginei aquele texto e ainda pensei que podia acrescentar umas citações, frases feitas e mais coisas...
No dia seguinte, de manhã, escrevi o texto todo seguido de uma vez só (sem colocar aqueles extras). Com muita hesitação eu o publiquei!

O titulo sugestivo surgiu naturalmente.

Para ser honesto eu não o iria publicar! Pela sua ousadia e por ser ambiguo... Consegui escrever um texto muito cativante e realmente apelativo às emoções. Um texto extremente enigmático mas, pela sua riquesa em detalhes, muito revelador também. Por isso, seria um desperdício não o publicar. Eu o considero muito nobre! Iria falhar por omissão.

Ele é um post raro. A inspiração dele foi uma historia real e por isso eu o dediquei a uma amiga!
Não costumo dedicar posts. Este escrevi sem a pessoa pedir ou saber e sem ser uma ocasião especial.
Em mais de um ano deste blog, há só dois posts nessa condição: Small Talk e, agora, o Hypnosis.

Não disse quem é a amiga para não a expor. Mas está um texto muito decente, respeitador e honesto... Ela lendo reconhece-se logo (nem sei se já leu porque anda sempre atarantada)!

Também queria agradecer os comentários. Quem visitou meu blog nos ultimos tempos vê que tenho amigos inteligentes que são profundos nas usas reflexões.

O Lino tocou num ponto bastante interessante: nós podemos ser a pessoa amiga de alguém e, na correria do dia-a-dia, nem nos apercebemos (ah e também disse, no msn, que eu estava “bastante brasileiro”).

Tanta coisa que podia-se dizer sobre este assunto...

[Coincidência: escrevo no post que queria a ver naquele dia e naquele mesmo dia ela aparece...]
 
Wednesday, November 07, 2007
  Hypnosis
Imagine uma sala de espera. Você se encontra nela desacompanhado. Todo o conforto que podem estar a te oferecer não é suficiente para fazer você se sentir bem. Você não entende porque está naquela espera. A sua volta há alguma movimentação mas a sua situação se mantém. Pessoas que podiam dar atenção ao seu caso passam por você numa atitude de total desprezo. A sua volta estão pessoas juntas, sorrisos, conversas paralelas mas tudo lhe passa ao lado. Nada parece ser familiar. Você está só no meio da multidão na pior das solidões. Cada segundo se arrasta e parece que você está ali uma eternidade.

Sua única defesa e opção é se conformar. Você tenta se distrair e se alienar de um mundo que já te alienou se transportando daquela realidade para um novo mundo. Mas essa tentativa é vã pois a sua imaginação não é suficientemente forte para te libertar da realidade.

Que aflição! Revolta! Parece que estou amarrado! Atrofiado! Preso!
Que abafado! Sinto falta de ar! Estou me afogando na melancolia! Começam a aparecer indícios de pânico, de crise e de claustrofobia mas você tem que manter a sua presença de espírito…

Nesse momento, de coração apertado, você reconhece uma pessoa. Ela acaba de chegar e é sua amiga. De imediato, no meio de tantos obstáculos, vocês se encontram. Você volta a sentir a vida... o fôlego é recuperado! O coração volta a bater!
Mas parece que você já não consegue falar, embora tenha tanto a dizer. As palavras não saem… Mas também não é necessário! Basta o olhar, o sorrir,… a presença!

Essa pessoa para você não é só sua amiga. Ali, ela representa para você um abrigo, um refúgio, um refrigério... Tudo que parecia escuro e cinzento agora está iluminado e com cores!
Ela é única e destaca-se de todos os demais. Ela estendeu a mão para você! A simpatia dela é transbordante e contagiante. É impossivel resistir ou ficar indiferente... Ela tem o coração lindo!
Acompanho cada movimento, cada gesto... Tudo parece tão suave, tão diferente, tão carinhoso. Transmite tranquilidade e paz. A primeira vista, nós nem nos conhecemos direito mas, vendo bem, já te conheço o suficiente para teres um lugar privilegiado reservado no meu coração.

Onde é que estiveste escondida esses anos todos?
Não acredito em coincidências. Aquela presença não pode ser fruto do acaso…

Mas ela tem que se ausentar! Que choque! Que balde de água fria!

Tanta saudade… Guardei as recordações. Mas ela vai voltar por isso você se enche de expectativa!
Mas... quando voltará? Todos os dias você acorda pensando que será hoje que você irá receber alguma notícia... um simples “olá”... ou o tal sorriso que já te cativou e não sai da cabeça... Que tortura!

Porque tudo que é bom acaba rápido?
Porque as pessoas de quem gostamos moram longe?
“Até qualquer dia”?! Hoje é qualquer dia... que seja hoje!

Se me comportar bem, no Natal, nos veremos, não é?!
Estou contando os dias...
 
Monday, November 05, 2007
  Carinhoso - Marisa Monte e Paulinho da Viola

 

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