“Quem escolhe mata, quem não escolhe morre!”
Esta frase foi-nos apresentada numa aula de ética. A ideia por trás dela é que o Homem é um ser que elege as coisas. Cada individuo é livre para fazer suas escolhas.
Quem escolhe faz uma opção que irá descartar (ou “matar”) as outras enquanto quem não escolhe irá anular-se (ou “morrer”) deixando-se ser levado pelas circunstâncias.
A pessoa sempre escolhe, mesmo quando não quer se envolver.
A neutralidade é muitissimo rara, ou mesmo inexistente, mas o que acontece em vez disso é a omissão (o “lavar as mãos”).
No mercado, elegemos aquele produto que mais nos cativou. Aquele produto que ganhou a nossa simpatia.
Aqui aparece o conceito também de concorrência.
Muitas pessoas são contra produtos estrangeiros no mercado, mas o que é certo é que eles aumentam a dinâmica deste. Graças a eles as empresas têm que se empenhar para ganhar e estabelecer a sua quota do mercado. Se houvesse só um produtor de um certo artigo, no mercado, seriamos obrigados a comprar a esse produtor e teriamos que nos sujeitar ao seu preço e aos seus serviços. Aqui entra também o conceito de monopólio.
Também há a ideia que pequenos fabricantes (como artesãos) ficam prejudicados com a “invasão” do mercado. O aumento da concorrência faz com que o público opte por bens que mais lhe agradam.
[Imagem enviada por um jovem economista leitor assíduo do blog e que, por acaso, é meu irmão. Capa da revista “The Economist” de maio de 2007]
Estas ideias foram associadas depois de ler um comentário do meu último post. Fiquei a pensar muito na palavra “ciúme” depois disso!
Ciúme é definido como inveja e isso implica uma certa rivalidade.
Eu acho que “ciúme” é uma insegurança gerada por uma comunicação deficiente. Porque quando as pessoas não estão em sintonia ou não se compreendem, não reparam que podem estar deixando a outra numa situação um pouco desconfortável.
“As amizades antigas têm ciúmes das mais recentes”: daqui vêm a minha associação com a concorrência no mercado, porque o mesmo acontece com as amizades. A rivalidade e concorrência aparece quando alguém esta sentido, de alguma forma, ameaçada pela situação.
As amizades antigas têm que ter a consciência que, hoje em dia, para se manter no “mercado” é preciso haver uma renovação constante e grande dinâmica e quem não está se reinventando acaba por ficar para trás e Graças a Deus por isso! Isto significa que evoluimos porque aquilo que nos satisfazia ou que estavamos acostumados, que fazia parte da nossa rotina passou a ser insuficiente para suprir nossas necessidades e por isso conseguimos abdicar ou substituir por algo que é para nós melhor!
Por experiência própria, posso dizer que se a pessoa viver num ambiente que não é o seu e com pessoas com as quais não tem nenhuma ligação, estará vivendo num lugar estagnado e isso irá, sem sombra de dúvida, atrofiá-lo. Esses limites vão ser nocivos para você como pessoa.
Se você conseguir se libertar, terá a sensação de liberdade e de voltar a nascer com ansiedade de “ganhar o tempo perdido”.
Por isso, sugiro!