Connect the dots!
No outro dia, fui surpreendido com uma constatação sobre mim que é bem válida e por isso me fez reflectir:
Eu prefiro fazer os outros rir do que rir!
Eu acho que corresponde à verdade pois eu até tenho grande satisfação com a alegria alheia!
Se for ver bem, eu acho que é algo bastante evidente que eu sempre tinha olhado mas nunca tinha reparado!
[daí o título do post!]
Ainda ontem tava a pensar como eu gosto de conhecer as pessoas para saber como lidar com elas. Gosto de observar, me informar, juntar pistas e descodificar as mensagens subliminares só para depois saber como posso de alguma forma agradá-la. Conhecer as pessoas é um desafio. Para mim é como se fosse um jogo!
[post relacionado: O Sorriso genuíno!]
Temos que saber aquilo que motiva as pessoas e qual é a sua linguagem. Porque não conseguimos ter o mesmo tipo de conversa com toda a gente. Com muita gente a conversa pode não passar do questões metereológicas por mais que nos esforcemos. [post relacionado:
Small talk!]
Também gosto de ser sincero. Se eu estou com uma pessoa que sinto alguma sintonia, eu realmente estou com ela e por isso tento captar os sinais e ter uma conversa com algum sentido (nem que seja para animar). Uma expressão que costuma se utilizar nestas horas é “Quality time!”. O nível de confiança e interpretação gerado na conversa costuma ser tão bom que depois faço perguntas que a resposta é “quem foi que te disse isso?”.
Por outro lado, não me sinto confortável quando sou centro das atenções. Estar no meio de um grupo grande de pessoas... é difícil. Por isso evito e sempre que posso gosto de desviar as atenções.
(isso explica porque este post está a ser tão difícil de escrever!)
Muitas vezes considero essa minha maneira de ser como “pontos fracos”. Porque nem sempre as pessoas merecem ou valorizam aquilo que damos a elas. Isto releva também que dou demasiadas “chances” as pessoas. Por isso tenho definido prioridades e conseguido alterar alguns desses pontos com algum esforço.
(Também a própria vida tem se encarregado de ensinar as coisas. Ontem mesmo, numa apresentação que fiquei super nervoso o professor disse “sabe como melhora isso, não sabe?!” e eu “sim, fazendo mais apresentações!” e é verdade que antes eu era bem pior mas hoje já faço o pessoal rir e gosto muito de fazê-las mesmo sabendo que fico nervoso. A mesma coisa se aplica com os trabalhos porque agora eu também consigo dominá-los bem tendo uma boa dinâmica e alcanço resultados bons.)
Claro que uma das grandes desvantagens de comportamento deste estilo é que pessoas assim como eu tornam-se sempre aqueles que “animam as festas” mas depois é dificíl encontrar alguém que consiga animar ou porque você está sempre preocupado com os outros você dá a ilusão que anula as suas necessidades. Não estou falando que eu “nos bastidores” estou uma desgraça, porque, graças a Deus, tenho encontrado minhas “terapias alternativas”. Mas sempre é uma dificuldade.
Uma das maneiras de “recarregar as baterias” é mesmo fazer a alegria nos outros pois um sorriso é sempre recompensador e depois, como uma grande amiga me disse, “tu não podes dar aquilo que não tens!” por isso concluo que... sou feliz!