“It must be love!”
[“It must be love!” era (ou é) o título de uma música de um antigo grupo inglês (de rock, sei lá) chamado, Madness]
A pergunta que foi colocada, pelo Tigui, no seu
blog, há uns tempos atrás foi: Amor à Primeira Vista – Ficção ou Realidade?.
Acho que todos partilhamos a mesma ideia quanto ao assunto.
A resposta é “não”.
As pessoas vulgarizaram e descaracterizaram muitas palavras e a palavra “amor” é uma delas!
O amor a primeira vista é um impulso baseado na aparência. Essa atracção imediata e superficial é melhor definida por “paixão”.
Aquele sentimento carinhoso que se tem em relação a parentes é classificado como afecto.
A camaradagem entre amigos é catalogado como amizade (este era mesmo dificil de descobrir!).
Amor é um sentimento mais profundo. Eu diria que essas três componentes (afecto, amizade e paixão) estão no Amor e, dependendo das alturas, estarão mais evidentes.
Não pode ser paixão porque tem que ser alicerçado! Uma pessoa tem que conhecer a outra para dizer que a ama verdadeiramente e, não é afecto ou amizade, pois a ligação é mais forte e exclusiva.
Mas eu, como romântico, vou mais longe e acho que o Amor é uma união das pessoas. A união faz uma quase perfeita sintonia entre as pessoas, se complementando, deixando aquela saudade da “cara metade” quando estão longe, aquela admiração quando se está perto...
Mas, hoje em dia, isso está muito banalizado.
Vejo casais na rua agindo com agressividade um contra o outro. Pois isso não é Amor é Sindrome de Estocolmo!
Para as crianças digo: tenham calma! Também acho que muitos relacionamentos são muito imaturos e as pessoas têm de deixar a ânsia de brincar de casinha!
A mania de ficar pulando de relacionamentos dizendo “eu te amo” também não aprovo. Sossega!
Bem, podia continuar falando mas acho que já compreenderam o meu ponto de vista e vão fazer amigos por ai que isso é muito bom e, caso ainda não tenham encontrado o Amor, quem sabe é hora?!
Ahh e o “amor a primeira vista” é impossivel porque “o amor é cego”! (ok... foi mais forte que eu fazer esta piada foleira! :p)
Para compensar e acabar bem, coloco uma citação de Sean Connery que eu acho muito bonita: “Love may not make the world go round, but I must admit that it makes the ride worthwhile.”
Blá blá blá
[“Blá blá blá” é uma expressão utilizada por mim e que, agora, entrou no vocabulário do pessoal de TIC. “Blá blá blá” significa “texto”, “relatório”, “trabalho escrito”,… até conceitos relacionados à comunicação não escrita como “dialogo”, “conversa”, etc. É bem fácil de entender e facilita a comunicação por isso é comum se ouvir coisas como: “Já fizemos a parte prática do trabalho agora é só blá blá blá!” ou “Este semestre só temos cadeiras de blá blá blá!” ou “A aula hoje foi só de blá blá blá!”]
Bem, esta semana tem sido corrida com muitos trabalhos e testes.
Com trabalhos para Sociologia para as Organizações (S.O.) (neste caso trabalhos que já abrangem 50% da nota) e Integração de Sistemas Informáticos para Organizações (I.S.I.O) e teste de Programação e Algoritmos 2 (P.A.2).
Esse teste foi interessante!
Na aula de manhã, o pessoal começou a fazer as contas alto a ver se valia a pena ir ao teste ou não. Sendo, programação as contas não eram muito favoráveis, por isso fiquei desanimado também e resolvi que não ia.
A ir almoçar, no caminho de 2 minutos, a conversar com o Arthur, lhe contei da decisão e ele, logo, do apogeu da sua sapiência me diz “Tu és parvo?! Não sejas estúpido e vai porque aquilo é fácil e tu sabes…” (foi mais coisa menos coisa, o essencial está aí!) e me disse umas coisinhas e disse que ele fez aquilo porque é fácil (mentira! Ele que é bom nessas coisas). Mas ok! Eu almocei rápido e fui ao teste!
Chegando lá, fizeram a chamada para entrar na sala. Todos dentro da sala, nos deram o login e pass para os computadores (para uma identidade própria para o exame, sem possibilidade de idas a Internet ou intranets), deram o enunciado e agora façam!
Porém os computadores não iniciavam, depois não abriam o programa (eu tive que reiniciar o meu computador umas 4 vezes). Então um jovem sugere, no meio daqueles problemas, “vamos fazer o código em ‘bloco de notas’!” e claro que o professor é fã da ideia porque todos não estavam a fazer nada, e também é lógico, que eu não gostei nada da ideia porque o programa auxilia a programação indicando erros, compreendendo o código e depois testando o programa.
Por isso só me vinha na cabeça “NÃAAAAAAAAAAAAAAAAOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!”.
Então comecei a reavaliar a situação para poder ver como poderia eu reverter a situação de alguma forma.
Antes de arregaçar as mangas, vou gravar o que já tinha feito no bloco de notas. Aí que eu via que o computador “crashava” ao gravar! Muahahahahahaha… Fiquei feliz!
Então falei, num tom que pudesse ser ouvido pela jovem de Matemática Aplicada a Computadores (porque esta gente de MAC é programadora mesmo) que estava no pc ao lado, “Ohh, que pena! Não dá pra gravar! Assim não vale a pena continuar!”. Meu plano funcionou as mil maravilhas. Ela tentou gravar no dela e viu que não dava então fala com a amiga e foi efeito dominó na sala toda.
Agora é tempo de me inclinar na cadeira e cruzar os braços e observar!
Bem… Então mudamos de sala. Hora e meia depois do início da aula, mudamos de sala!
Aí, foi o teste normal. Correu bem a mim e aqui acaba esta história num final feliz!
Agora temos disciplinas de blá blá blá… isso implica muitos relatórios! Amanhã tenho que entregar 3 (dois a ISIO e um a ética).
Mas eu ando bem na parte da escrita. Sinto-me a vontade para escrever e agora estou gostando e, por isso, vou começando os relatórios, estruturando tudo. Tem dado certo! Eu também tiro apontamentos, estou atento nas aulas… há todo um conjunto de factores que facilitam.
Gosto de grupos reduzidos porque é mais estilo família! Dá para rir e ter mais controle.
O nosso grupo (eu, Arthur e Coutinho) de Técnicas de Apoio à Decisão 2 (TAD2) já foi chamado pelo professor de “Santíssima Trindade” porque estamos sempre brincando e parece que estamos distraídos mas sempre acabamos o trabalho sendo uns dos primeiros e claro que estamos atentos (nem que seja: “ele ta a vir, ele ta a vir! Cuidado com o prof!”).
O começar relatórios me dá um papel mais activo no grupo, coisa que para mim era impensada! Então há alturas que até tenho que ter uma certa liderança ao guiar o grupo (por causa dos apontamentos, da minha atenção e porque eu tenho jeito naquela matéria). Isto tem sido um espectáculo. Vou para a cama com o computador e começo a escrever para ir colocando no papel umas ideias soltas e é assim que a magia acontece!
Prefiro trabalhos a testes porque dá para fazer as coisas com mais perfeição num ritmo próprio.
E…eu não sabia o que ia escrever e foi isto que deu! Vou ver se escrevo qualquer dia sobre o desafio que o Tigui me deixou no comentário do último post mas tenho que arranjar tempo e cabeça.
Eu vou aparecendo!
Apareçam também!
Ahh sim… também quero agradecer as visitas frequentes que têm feito a este blog. Coloquem desafios também que vejam que tem a minha cara que eu darei uma resposta no meu tempo!
Como comentário final digo: ESTOU MUITO FELIZ! Hoje então, o dia acabou fantástico!
“Dealing with the public”
[“Dealing with the public” é um espaço do Tonight Show With Jay Leno onde ele (Jay Leno) mostra gravações engraçadas de chamadas telefónicas que foram feitas para o número de emergência americano (911). “Lidando com o público” também foi a tarefa para a qual eu fui chamado neste trabalho].
No post anterior, eu falei de uma conferência que houve no DeCA mas agora falarei da conferência internacional para educadores que fui.
A conferência chamada
HCIEd.2007 (Human-Computer Interaction Educators 2007), foi realizada dias 29 e 30 de Março, no Hotel Moliceiro, Aveiro.
Lá estavam presentes educadores da área vindos de vários países.
Parece uma frase feita mas não é: Foi uma experiência muito enriquecedora. Porque? Porque estive participando da organização do evento; treinei o inglês; pude assistir à conferência; tive a oportunidade de conhecer estes grandes profissionais dá minha área; e foi inspirador os temas e a sua apresentação...
Eu penso que a situação é, mais ou menos, como se eu estivesse aprendendo as regras de um jogo e como jogá-lo e, de repente, fui convidado para assistir a um campeonato internacional de profissionais. Porque aqui eles falavam de temas que eu tenho uma ideia que existe mas nunca experimentei-os ou não tinha ainda dado muita atenção por isso foi um bocado dificil acompanhar o raciocínio deles naquele ritmo e era muita informação para eu (com o conhecimento universitário) absorver assim instântaneamente.
Depois que acabou a conferência, eu ainda cheguei a casa cheio de adrenalina e sem conseguir me concentrar direito em nada. Parece que meu cérebro estava trabalhando a 100% que até estava me deixando agitado. Era dificil descansar e parece que tinha ainda o raciocínio no “english mode”.
Foi uma alta dosagem de conhecimento. Foi fantástico!
Cada educador que falava era uma aula!
Eu tinha muito gosto de bater palmas no final destas aulas mas também tinha vontade de bater palmas às perguntas que eram feitas depois. Porque eram intervenções válidas, bem fundamentadas, apropriadas, que demonstravam um domínio do assunto e um entendimento com uma pontaria fenomenal. Isto sim é que eram BOAS PERGUNTAS!
Quanto mais se aprende ficamos com a certeza que temos muito mais a aprender! Pois é isto mesmo que eu vejo agora. Também vejo claramente que esta área de design de interação com computadores é uma área que está em constante evolução não podemos parar de reavaliar a situação e renovar o conhecimento.
Foi uma oportunidade única. Estes senhores são referências da área! Verdadeiras autoridades no assunto! Até brincando com uma amiga disse: Vou fazer um post só para dar inveja para aqueles que não têm oportunidade de conhecer os gurus das suas áreas!
Acho que dá para ver o entusiasmo com que fiquei com esta experiência por isso aqui partilho minha alegria!
Ahh claro! Também fiquei com aqueles brindes normais de conferências como mochila, t-shirt, caneta, porta cd’s, bloquinhos, panfletos, mapas da cidade... e ainda tenho o cd da conferência, livro com introdução aos estudos apresentados e o meu crachá “Santos, Hugo – Organization”. Amazing!
Aqui está uma imgem da "List of Delegates" que está no final do programa da conferência que foi distribuido, juntamente com o meu crachá! (Aqueles rabiscos brancos são os e-mails que eu apaguei, não muito cuidadosamente)
Conferênciando
Esta semana foi uma semana de conferências. Tudo começou a uns tempos atrás quando apareceu aquela professora que veio lá de Londres nos dar aquela tal aula... (tenho um
post que relata essa história).
Na realidade o que parece que aquela professora veio fazer é preparar o caminho para as conferências que se seguiam. Por isso é que nos perguntou se estávamos interessados em trabalhar numa conferência, se nosso inglês estava bom, etc, etc. Assim que ouvi a proposta, (eu que gosto de sair da rotina) me candidatei logo! Então estive sempre a me colocar a par da situação, perguntando como seria, o que teríamos que fazer, quando, onde, com quem, etc... Vi que teria que faltar a umas poucas aulas mas também não seria isso que me ia impedir de trabalhar!
Então apareceu a primeira conferência, dia 28 de Março, no Departamento de Comunicação e Arte (
DeCA). O DeCA que costuma ser “the place where normal things don't happen very often” (porque é o departamento ligado as artes e tem gente bonita mas meio maluquinha...), recebeu 2 professores estrangeiros (Alan Dix e Saul Greenberg) para fazer uma pequena palestra. Muita gente apareceu para ver aqueles senhores que são referências no mundo do design digital.
Nesta pequena conferência o pessoal já ficou com a boca aberta. Foi espetacular o tema e como o apresentaram. Aquela sabedoria transmitida naquela descontração foi verdadeiramente algo inspirador.
Mas estávamos preparando o caminho para a conferência internacional. “Estávamos” porque agora eu também já estava participando em trabalhos. Já tinhamos falado e trocado mensagens umas vezes, já tinhamos ido ver o local da conferência e avaliado as condições, já tinha ido num restaurante falar com o dono como seria a arrumação da sala... já tinha feito umas coisinhas.
Dois do meus amigos que também iam participar ficaram doentes na ultima da hora, por isso era preciso arranjar mais voluntários. Caso não conseguissemos já tinhamos um plano de emergência que seria eu a trabalhar sozinho um dia todo e o outro rapaz no outro, mas isso não seria a situação ideal. Então eu fiquei incumbido de recrutar, nesta ultima hora, mais colegas para auxiliar nas tarefas mas ninguém parece ter me levado muito a sério na altura...
Logo, havia essas vagas a serem preenchidas. Acabando esta conferência 1, a professora que estava a organizar faz o apelo pedindo mais dois ajudantes. Como eu era o único presente que também estava envolvido na organização, a prof chama-me para eu mostrar o plano da organização e o programa da conferência (porque eu estou sempre previnido e ando com tudo).
[Nisto passa por nós o Prof Alan Dix e, pensando que eu era um voluntário da ultima hora, brinca comigo perguntando “Are you number two?!” a prof responde logo “No, he’s number one! He’s the one that’s here from the benning…” então ele “ohh, sorry!”… Isto devia também entrar para o meu curriculum! Prof Alan Dix me pediu desculpa! Eheheheheh... É verdade! Mas ele é um senhor muito bem humorado e simpático. Foi muito interessante falar com ele... e depois nos próximos dias ele já me conhecia...]
Mas lá arranjamos voluntários. Até arranjamos mais voluntários do que precisavamos! Depois houve lanche...
A conferência internacional fica para outro post!
Agora que descobri fotos destes eventos na página do DeCA! Mas nenhuma comigo! (Vou cobrar ao Prof chefe do departamento... :p)
Esta foto está na página do DeCA (
http://www.ca.ua.pt/PageGallery.aspx?id=37), foi tirada pelo prof José Nunes, e mostra o prof Alan Dix (o senhor que está mais de frente para a camera) aqui do lado direito o perfil do Gonçalo Cavaleiro (que foi o fotógrafo oficial da conferência e um dos ajudantes da "ultima hora") e o resto sao cabeças que não sei de quem são... e atrás do Alan estão aqueles sumos horriveis com gosto de remédio!