Acabo o dia pensando nesta frase que Ziraldo, cartunista brasileiro criador do “
menino maluquinho”
(ver imagem anexa), disse um dia numa entrevista.
Depois de um longo período sem editar nenhum post, e por isso peço minhas humildes desculpas a meus fãs, resolvo escrever um post sobre essa ideia.
Hoje, num daqueles momentos de convivência e descontração, comecei com o Miguel Ângelo (a.k.a. Tsubasa) a lembrar dos tempos felizes das nossas infâncias.
Acho que todo este assunto surgiu porque comentei, por uma razão qualquer que agora já não me recordo, que era injusto quando os professores da secundária nos diziam que não nos davam a nota máxima no 1º periodo de aulas com a desculpa que ainda não nos conheciam. Afinal eles têm que reconhecer o mérito e os resultados. Mas agora que estou na universidade vejo que antes de chegar ao ensino superior os alunos aguentam muita coisa má mesmo.
Eu, com minha mania de analisar as coisas, penso que é muito interessante olhar para as pessoas e depois imaginar a infância que tiveram. O que aconteceu naquela vida para ela se tornar naquilo que é hoje?!
Da mesma forma, olhar para crianças e jovens de hoje e pensar “Que tipo de adulto será este amanhã?”. Neste caso, as vezes tenho visões muito péssimistas.
Esta é a razão porque encontramos pessoas que não conseguem rir, conversar, cantar (mesmo que seja desafinado)... A infância infeliz explica porque no mundo há tanta coisa má.
As pessoas crescem abafadas, oprimidas, sem experiência de vida, sem rir! O resultado disto só pode ser negativo.
O prof de Ética, no outro dia, falou que alguém disse que os Estados Unidos eram mais ricos que a Russia porque lá a mentalidade é “Anseio ficar melhor que o meu vizinho!” enquanto do outro lado é “Anseio que o meu vizinho fique pior que eu!”. Isto pode não ter muita relação, mas eu acho que se trata do mesmo rancor e negativismo das pessoas.
Se temos que viver em sociedade porque não viver felizes?
Já encontrei tanto murcão na minha vida e eu tenho a certeza que não tiveram infância. Hoje são uns falhados. Aquelas criaturas que dizemos “anda no mundo por ver andar os outros!”. Isto é algo que dá para ver. Nota-se, distingue-se á distância.
Lewis Black, num dos seus stand-up’s, diz que a situação que acontece naquelas nações que fazem actos de terrorismo e que resulta em pessoas com atitudes tão desumanas é que levantam-se aqueles fanáticos com mentalidade retrograda e coração amargurado e falam “Vamos lhes fazer isto e aquilo e mais aquilo...” e do outro lado (dos ouvintes) não tem ninguém que se levante e faça “Eheheheheheheh!”, não levando a sério e rindo as gargalhadas daquela figura.
Tudo resume-se a uma criança que não ri!
Assim: criança feliz = adulto boa gente = uma boa amizade!
Observe as pessoas, junte as peças do quebra-cabeça e verifique isto!
[Com esta coisa toda nem falei sobre o blog das minhas amigas: Mary e a Debbie e o amigo Frango! Mas eu outra altura falo... quer dizer... oops...já falei! Mas depois falo mais. Também passaram as 1500 visitas e nem comentei nada! Mas eu ando muito atarefado!]