Read between the lines
Eu gosto de magia para ver as ilusões que criamos e como nos distraimos e tiramos a atenção de onde realmente as coisas estão a acontecer. Gosto de tentar contrariar essas “manias” e descobrir a maneira como a magia é feita. Tenho grande satisfação quando consigo desvendar essas elaborações artisticas!
Dizem que é muito dificil fazer magia para crianças porque eles se “distraem” e não costumam focar a atenção onde se pretende logo não são facilmente enganadas como adultos.
Assim, se uma pessoa conseguir se distanciar um bocado da situação até consegue a compreender melhor. Da mesma forma acontece com a ciência e em muitos outros casos...
Ver toda a contextualização do assunto é fundamental!
Eu tenho muito medo quando escrevo, principalmente na internet, pois estou sujeito a diferentes leituras e interpretações. Aqui as minhas emoções, entoações, brincadeiras, etc podem ganhar um novo sentido e uma conotação completamente deturpada devido a uma má transmissão de ideias.
Parece que não, mas no dia-a-dia, uma pessoa pode ser facilmente mal entendida, da mesma maneira. Os sinais transmitidos podem não ser compreendidos da maneira que deveriam ser, principalmente porque as pessoas costumam ser precipitadas em julgar e catalogar as pessoas.
Caetano Veloso, em “Você não me ensinou a te esquecer”, tem a seguinte estrofe:
Não vejo mais você faz tanto tempo!
Que vontade que eu sinto
De olhar em seus olhos ganhar teus abraços
É verdade! Eu não minto!
E nesse desespero em que me vejo,
Ja cheguei a tal ponto,
De me trocar diversas vezes por você
Só pra ver se te encontro
Queria destacar os dois ultimos versos porque eu considero neles está a chave para perceber uma pessoa. Popularmente, se diz “se colocar no lugar do outro”...
Para conseguir perceber o ponto de vista de uma pessoa é preciso você ter consideração e sentir na pele aquilo que a pessoa esta a passar e a partir daí compreenderá a sua motivação e o porque de todo o seu comportamento, postura e atitudes!
Eu falo sempre que para mim há dois tipos de pessoas: aquelas pessoas que compreendem o teu problema e há aquelas a quem não convém compreender o teu problema!
Pode ser uma visão muito fria da realidade mas é o que parece.
Grande parte das nossas decisões são baseadas no medo, por isso, pode ser que o rotular as pessoas também o seja. As vezes são apenas preconceitos formados por puro comodismo que com um pouco de empenho, benefício de dúvida e atenção ao outro são ultrapassados.
Acho que quando se consegue reunir as informações todas já não fazemos juizos de caracter das pessoas mas passamos a ter uma visão analitica que distingue as situações.
Confesso que, graças a essa capacidade, eu retirei muito sentimento de raiva dentro de mim e simplesmente o substitui por pena. Reflectindo sobre as situações vejo que em muitas delas as pessoas agiram por pura ignorância.
Conversando no outro dia com um amigo, que eu tenho muita consideração e que a muito tempo me deve um comentário no blog (xD), ele me deu a sua opinião sobre o tema. Basicamente, o que ele diz é que
(caso esteja enganado... eis a oportunidade do comentário) o Homem evoluiu mas em muitas áreas ainda se consegue ver o instinto de sobrevivência e sendo assim vai diferenciando e distinguindo os fortes e alienando os fracos fazendo apenas uma análise SWOT, ou seja, considerando os demais como uma oportunidade ou uma ameaça
[desculpem o termo técnico de gestor mas se adapta perfeitamente a situação e nós temos mesmo conversas eruditas e profundas!].
Talvez seja meio chocante e cause impacto mas não deixa de ser verdade.
Concluindo este tema que me parece bastante complicado diria que:
As aparencias enganam e as pessoas deveriam ter sempre o seu “caso” visto de maneira individual e particular.
Podemos ter sempre grandes satisfações quando desvendamos as grandes elaborações artísticas de Deus!
[Este assunto, de maneira especial, toca em mim porque já tive várias experiências fortes na área... mas quando me propus a escrever este blog me promenti que não iria falar muito de mim, mas sim, tentar generalizar as situações...]
The Story-Teller!
Depois da fase onde coloquei em causa a continuação do blog, cá estou eu novamente...
Uma das minhas características é ser um contador de histórias e por isso tinha mesmo que continuar a escrever.
Sinceramente acho que virão grandes alterações a este blog e aos seus relatos... não dá para explicar mas, se me conhecem, dá para entender.
Ando audacioso, ousado, curioso, insaciável!
Estou ávido de encontrar aquele assunto!
Sinto que estou numa quest para encontrar aquele assunto... O assunto!
Aquele tema bem especifico que vai despertar a minha atenção e sobre o qual irei me dedicar e utilizar toda a minha imaginação, criatividade e, mesmo podendo ser algo que a primeira vista seria considerado banal, teria todo um novo significado e nunca mais seria o mesmo.
Sinto que se avizinham tempos de mudança...
Claro que não podemos descartar a hipótese de ser mais um mero pico da minha loucura!
Se realmente for um período onde a minha sanidade mental esteja comprometida será um período intensamente intenso onde irei canalizar essas minhas energias da melhor forma possivel... (desculpem o pleonasmo).
Mas preciso expressar-me! Sinto que estou a me conformar com a sociedade e a rotular-me “normal” quando, na verdade, olho a volta e vejo que sou único!
Assim, um ano de HBZone passou...
Parece que andei uns tempos a descartando este blog no esquecimento e desprezo.
A razão desse abandono foi que estava num período de férias onde estava despreocupado e relaxado sem ter a disciplina de pensar algo estruturado o suficiente para postar e, logo depois, seguiu-se um período de recomeço de ano lectivo com todos os seus trabalhos, burocracias e correrias.
Bem, aproveito para dizer que as férias foram espectaculares e tive pena que as aulas começaram mas, já que começaram, é para trabalhar e está tudo muito bem encaminhado e tudo indica que será um ano de trabalho e decisivo mas também de grande proveito.
Também andei uns tempos a procurar a motivação para escrever algo e mesmo dando, ao blog, uma crise existencial onde eu me questionava se devia ou não continuar com ele (eu não tive a crise mas, como tinha ideias encerrar o blog, este automaticamente passou a ter, mesmo sendo algo virtual). Confesso que ainda não sei bem se devo continuar…
Mas nesse período o HBZone fez um ano e eu teria que fazer um post comemorativo (ou de reflexão).
A história deste blog é semelhante a minha história sobre desenhos…
Eu, quando era pequeno, gostava muito de pintar (e ainda gosto) e sempre pintava tudo muito colorido. Então sempre pedia as pessoas para fazer um desenho ou me dar um desenho para pintar mas, como nem sempre davam, eu tive a necessidade de passar a desenhar para poder ter desenhos para pintar. Hoje todos dizem que tenho jeito para desenho mas o que eu gosto mesmo é de colorir.
Com o blog eu gostava de ler os textos dos blogs dos meus amigos mas eu queria ler um tipo específico de textos onde eu me identificasse mais…
Por isso este blog tem um grande valor simbólico porque nele esta documentado relatos meus num período bastante único da minha vida. Eu transmiti, nesse período, minhas ideias e pensamentos que, ao olhar cuidadosamente, consegue-se ver toda uma transição, um despertar, um crescimento…
Também é bem evidente toda uma evolução no vocabulário, escrita, escolha do tema e a forma como é abordado… Este blog ajudou muito a ganhar pratica e maturidade na observação, analise e documentação que se reflectiu também nas aulas (como naquele trabalho de Ergonomia de Sistemas onde nem tínhamos começado a e eu já tinha umas 11 páginas escritas de relatório… foi mesmo absurdo!).
Neste período, também fui conquistando o meu grupinho de fãs! Pessoas que com alguma frequência visitam este blog e dão a sua opinião, amigos… Também pedi a professores para lerem…
Muitos, embora não comentem no post as suas opiniões, me dão depois esse feedback pessoalmente ou pelo Messenger. Também queria acrescentar que sempre dei a devida importância às críticas e procurei aproveitar os conselhos… e grande parte daqueles que recebi foram extremamente bem feitos, com um ponto de vista diferente do meu e muito bem concebidos. Pena é que não comentaram no blog e assim não houve discussão acrescentando essas ideias!
Muitos amigos de blogs que costumo visitar, (como: a Carla Duarte, do
“Sem Imaginação” que com alguma frequência até faz referência; o Abel Ribeiro, do
“Guerreiro de Deus”; o Tigui, do
“Avesso dos Ponteiros”; a
Moon Fairy, de… vários;…e peço desculpa se me esqueci de alguém…)
Bem, mas a questão ainda continua: Devo continuar com o blog? O que acham?