"Polos e T-shirts"
Como é de conhecimento geral (ou deveria ser) o curso de Tecnologias de Informação e Comunicação da Universidade de Aveiro (TIC-UA) já tem a sua t-shirt e polos a venda para a Semana do Enterro 2007.
Adianto também que estão a ter grande aceitação para todos os anos. (Para verem, até o prof de TAD2 já encomendou uma t-shirt! Isto porque eu também sou bom vendedor...).
Quem estiver interessado é só contactar os TICs responsáveis e encomendar (se falar comigo terá que dar o dinheiro adiantado).
Eis os preços:
Polos -> 15 €
T-Shirt -> 5 €
Pack (Polo + T-Shirt) -> 18 €
O desenho, como eu tinha falado num
post anterior, é da minha autoria e aqui está ele:
Para confirmar estas informações podem consultar o blog de TIC:
http://fainatic.blogspot.com/Adiantem-se porque, como está escrito no blog do curso: “Só serão mandados fazer, t-shirts e polos para quem pedir e pagar até dia 10 de Abril de 2007.”
“And I want to thank you for all the enjoyment you've taken out of it.”
[Quote do, já falecido, humorista americano Groucho Marx (1890-1977).]
A muito tempo não escrevo nada no blog. Tenho consciência disso e é algo que até me incomoda um bocado mas, ao mesmo tempo que penso que tenho que publicar algo, vejo que tenho andado com muitos trabalhos extras, muitas aulas, apresentações e até conferências internacionais – sobre este último tópico devo escrever um post brevemente, mas vejam já o link:
http://www.bcs-hci.org.uk/hcied2007/index.php.
Mas, a Diana, me insentivou a escrever sobre um tema que até muito me agradou e que explica o título do post ("me agradou" não pelo conteúdo do tema, mas sim, pelo desafio que seria escreve-lo):
o carácter.
No nosso livro de ética, “A contas com a Ética Empresarial”, o autor, José Manuel Moreira (que também é o nosso professor de Ética) diz, no final da página 40: ”A obsessiva admiração da riqueza é, em última instância, a grande e universal causa da corrupção dos nossos sentimentos morais.”
Este pensamento é que vem despoletar toda uma discussão e reflexão.
Como pode algo tão íntimo e pessoal que identifica as pessoas sofrer mutações tão drásticas e repentinas por questões tão fúteis?
Como toda a estrutura onde assenta a personalidade da pessoa pode variar tanto?
Como pessoas podem ficar tão insensíveis e se tornar desagradáveis de um momento para o outro? E será que elas têm consciência disso?
No outro dia, falavamos na aula de sociologia que a qualidade de vida de pessoas “com estudos” é maior porque elas, supostamente, têm um maior entendimento e consciência social que lhes foram transmitidos quando estudavam.
Mas então como encontramos gente que tem formação superior (engenheiros, doutores, professores...), ou gente que estuda no ensino superior tão desprovida de tal discernimento?
Comtemplar o poder, de maneira obcessiva, corrompe as pessoas?!
Sim! Para aqueles que não tem o poder, irão perseguir-lo incessantemente, custe o que custar e a quem custar (afinal “o fim justifica os meios”); e para aqueles que já o alcançaram, pode crescer a ostentação, arrogância, o menosprezar os outros, convencimento, presunção, senso de impunidade, e tantas outras coisas mesquinhas do estilo.
Esta fantasia leva as pessoas a: querer se impor graças a seus titulos, sobrevalorizando-os; querer usar os outros, manipular tudo e todos para o seu bem pessoal; fazer distinção de pessoas; ...
Este caso extremo, onde a pessoa parece perder a noção da sua própria mortalidade, se julgando, muitas vezes, Deus, afecta de maneira muito negativa toda a sociedade. Daí vem o título do post: “quero te agradecer por todo o prazer que você tirou disto”, porque assim como a alegria, a amargura que as pessoas carregam é nocivamente contagiante.
Para as pessoas próximas de alguém assim, parece que estão lidando com um gato. O gato é um animal muito “independente” que só se aproxima das pessoas se ele quiser a companhia porque senão ele fica onde quer fazendo aquilo que quer. Este entendimento egoísta que “os outros não têm necessidades mas só estão no mundo para suprir as minhas e eu posso viver bem sem eles” parece que é aquilo que sobe ao coração dessa gente.
Este é o meu ponto de vista.
Não irei fazer nenhuma conclusão porque, sinceramente, isto é algo que ultrapassa meu entendimento. Da mesma forma não farei votos de mudança porque sei que no mundo sempre houve gente assim e sempre haverá. Não estou sendo péssimista, mas sim, realista com estas constatações.
Ver o problema todos conseguem ver mas admiti-lo e depois corrigi-lo... já é bem mais difícil! Por isso, também não direi que “espero abrir os olhos das pessoas” porque as pessoas já estão com eles abertos. A questão agora é saber se elas querem ver.
Viva a democracia para os caloiros! *D’oh!
[*D’oh!: Famosa interjeição cómica, frequentemente utilizada pelo chefe da familia Simpsons, Homer, que exprime um sentimento de “isto não devia ter acontecido!”. Segundo a wikipédia, esta interjeição foi aceite pelo dicionário de Inglês da Osford. Uma expressão que também já entrou no vocabulário dos jovens.]Nesta quarta-feira, houve a reunião do meu curso ( TIC - Tecnologias de Informação e Comunicação) para discutir qual será o tema para a “Semana do Enterro”.
Para quem não sabe: a “Semana do Enterro” é uma semana de integração, cheia de actividades para os estudantes da academia, especialmente os novatos do curso (os caloiros), e termina com um cortejo com carros alegóricos representando cada um dos cursos da universidade. Esse desfile tem como finalidade colocar fim a semana de festas e incorporar os caloiros na academia, integrando-os nos seus cursos.
Por esta minha breve e pobre descrição, fica implicita a idéia de “identidade”. Ao representar o curso e ao integrar os caloiros, eles farão parte do pessoal do curso de maneira mais oficial...
Sabem como é, não é?! É algo simbólico...
Este é o propósito destas festividades. Claro que as vezes ouvimos de coisas a correr mal mas, em TIC, como somos um grupo relativamente pequeno e só de pessoal boa gente, não tem havido coisas estranhas.
Mas para o cortejo temos que ter um tema e para identificar o pessoal do curso haverá t-shirts para cada curso.
É neste momento da história que eu entro!
Estas oportunidades de colocar ao dispor minhas capacidades artísticas, eu sempre aproveito!
Por isso, tive que estar presente na reunião para apresentar e explicar, caso necessário, minhas propostas.
Assim foi! Falamos dos vários assuntos relativos ao curso e depois apresentamos aos caloiros as propostas.
Das 3 propostas minhas, eu já tinha tudo planeado: uma para o carro, outra para a t-shirt e outra seria só uma just-for-fun. Este plano era com base na ideia, na sua fácil leitura e apreensão, em todo os conceitos implícitos nela existente, etc...
Estou escrevendo no passado porque os caloiros estragaram meu esquema. Fiquei indignado! Escolheram a ideia certa para o carro mas a que foi para a t-shirt foi a just-for-fun!
Eu sabia que não devia ter dado opções para eles. Colocava só as duas que queria e depois eles não teriam hipóteses de errar.
[Parece que só o caloiro Zé Pedro que compreendeu e gostou da outra ideia e por isso, para ele, mando aqui minhas saudações virtuais! (ele não deve ler meu blog mas mesmo assim ficou o reconhecimento!)]Mas, devo dizer que sou um novo homem agora, porque eu já ultrapassei isso!
Compreendo o porquê da escolha. Afinal, o meu just-for-fun é um desenho onde há uma grande componente humorística e estava muito bem representado. Modéstia à parte, está bem desenhado.
Estes desenhos não necessitam ter uma optima qualidade gráfica, rigor anatómico ou coisas assim... ele precisa é ser engraçado e fácil de entender!
Esta minha “tradição” (não é bem “tradição” mas eu não sei o que chamar por isso vai assim mesmo) começou no meu primeiro ano, quando, naquela mesma sala onde foi feita a reunião deste ano, o pessoal antes de começar foi para o quadro desenhar e eu também fui. Estava lá um jovem que eu não sei o nome a tentar desenhar mas não estava a conseguir representar a ideia dele. Então me pus do lado dele e fui fazendo e perguntando “é isto que queres?!” e ele foi sempre me dizendo “sim, tu estás lá!”... Depois o pessoal olha para o quadro e pergunta “de quem é aquele desenho?” e lá tive eu que fazer outra versão em papel. Este desenho foi para o carro do curso mas não foi para a t-shirt (parece que as t-shirts já estavam a ser feitas com outro desenho... sei lá..).
No segundo ano, já recebi uma encomenda do Arouca. Ele me disse como era a ideia dele então faço uma versão e mando para ele a espera de um “não era bem assim... tenta de outra maneira!”. Mas nunca cheguei a receber a resposta. O desenho era mesmo aquele e assim foi para a t-shirt e carro do curso.
Este ano, fizeram uma reunião com os caloiros e me voluntariaram para fazer os desenhos, mesmo eu não estando presente. Apresentei umas propostas e depois eles escolheram as que queriam. (Irei manter a ideia deste ano em sigilo para não estragar a surpresa!)
Daqui a uns dias irei colocar uma foto da t-shirt deste ano. Se algum TIC tiver fotos/videos dos outros anos ou tirar fotos deste pode enviar-me que eu publico aqui! Desde já agradeço a colaboração do pessoal!
[Falando em caloiros...
Eu descobri, no outro dia, que eu sou conhecido pelos caloiros por “HugoB”. Todos me chamam de “HugoB” mesmo sem eu os conhecer!
O que até faz sentido. Na internet (messenger, meu blog, blogs onde sou referenciado, Hi5...) e na minha assinatura está sempre o “HugoB”! Então sou o “HugoB” mesmo!
Ahh sim... na t-shirt, os meus amigos fazem questão de colocar a minha assinatura porque no ano passado eu não pus. Este ano já cobraram isso de mim! Vai estar lá mais um “HugoB” nas costas dos caloiros todos!]
